23.2.15

Sensações



Não sei teu nome
Nem de que estrela escorregaste.

Sinto no ar o aroma
De tuas carícias,
O fogo dos teus olhos,
O veludo de teus beijos,
A música de tuas mãos
Deslizando no meu corpo nu.

Embriagados, meus sentidos,
Sonham com teu regresso!


           ****

Vejo-te chegar
Coberto de ouro e de luz.
Abres os braços
E me aninho no teu peito.
Assim unidos,
Nossos corpos fremem
E os desejos cumprem-se
Sob as estrelas cadentes.

               Guarulhos, 23/02/2015

4.2.15

Eu, Vendo Lenços! E Você?

     

         Por estes dias, uma grande amiga contou-me uma breve história sobre certa mãe que, em discussão com o filho sobre os tempos de crise e as dificuldades do mercado, posicionou-se da seguinte forma diante das angústias do filho:
− Meu filho, crises sempre existiram! A questão é: “Como você se coloca diante delas?” Você pode, simplesmente, escolher entre, sentar-se no chão e chorar, ou vender lenços. EU VENDO LENÇOS! E você?
Não sei se o filho respondeu ou não. Não sei se ele chegou a se posicionar, em relação à pergunta da mãe, nem qual das alternativas escolheu para a vida...
Pelo que me diz respeito, adorei a história e tomei uma decisão: ficar do lado da ação. Portanto,
− Eu vendo lenços!
E você, Caro Leitor, vai ficar aí sentado, choroso, esperando a vida passar, ou vai vender lenços?