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4.11.17

Quando só o corpo se cansa





Onde, como, quando, 
ó Juventude,
te fizeste velhice?
Na pele enrugada,
no corpo que murchou,
no coração ferido,
nas pernas que teimam em não correr?

A alma continua jovial,
a mente aberta
e o coração não deixou de sofrer,
nem se cansou de amar!

Onde, como, quando?

15.3.14

Pórtico

Olha estas velhas árvores, mais belas
Do que as árvores moças, mais antigas,
Tanto mais belas quanto mais antigas,
Vencedoras da idade e das procelas...

O homem, a fera e o inseto, à sombra delas
Vivem, livres da fome e de fadigas:
E em seus galhos abrigam-se as cantigas
E os amores das aves tagarelas

Não choremos, amigo, a mocidade!
Envelheçamos rindo. Envelheçamos
Como as árvores fortes envelhecem,

Na glória da alegria e da bondade,
Agasalhando pássaros nos ramos,
Dando sombra aos que padecem!

                             Olavo Bilac (1865-1918)


         Há muito que tinha em mente criar um blog, mas o tempo foi escorrendo por entre os dedos sem que o desejo se transformasse em realidade. Tanta coisa para dizer e, ao mesmo tempo, o medo de ser repetitiva ...
        Preparando uma Monografia de conclusão da Especialização em Psicologia Jurídica, a ideia foi tomando vulto e o tema se desenhando com uma urgência que eu teimava em adiar - o Envelhecimento como uma fase da vida em que se pode amar e sorrir e, sobretudo, aprender.
        "Aun aprendo" (Ainda aprendo)!
        Inspirada no quadro de Goya gostaria de compartilhar a mensagem de que sempre é tempo de aprender. E é para aprender, ensinar, tocar, incentivar, partilhar... que abro um novo espaço de diálogo para falar de vários assuntos e até do mesmo assunto de várias formas.

https://commons.wikimedia.org/wiki/File%3AA%C3%BAn_aprendo.jpg