Não,
Não quero,
não devo, não posso
Esquecer
o passado!
Sem
ele, não teria presente,
Não
teria futuro...
Quem
hoje sou
Quem
amanhã serei
Foi
forjado na dor e na alegria
De Ontem!
A
juventude adora negar o passado
A
velhice se crê sem futuro,
Mas
o tão valorizado presente,
É um
instante efêmero e fugaz,
Mal
chegou, já era!
O
passado me diz o que construí,
Me
diz como construí,
Como
cheguei até aqui
E me
ajuda a tecer o amanhã,
Alicerçado
nos valores que me sustentam!
Somente
eles, os valores, me dão
O
senso crítico que permite as escolhas.
O
tempo que vivi, não me torna inútil.
O
tempo, meu velho companheiro,
Amaciou
o caminho,
Para
o que me resta percorrer.
As
pernas enfraqueceram,
Mas
o coração continua palpitante
E a
vida é isso:
“Só
acaba, quando termina”!